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Como alguns de vós sabem, ler é das coisas mais prazerosas que tenho na vida. É um escape da rotina, do stress, da ansiedade e da faculdade. Ler, é o que me leva a dar asas à imaginação, a sonhar e a, de certo modo, fugir da realidade. Todos eles, sejam livros educativos, históricos, fictícios ou de histórias reais, têm esse poder de nos transportar para outro mundo e de aprendermos com as suas personagens. 

Para mim, são poucas as coisas que são melhores ou tão boas como ler um livro. Todos os anos faço, no início do ano, uma meta de ler pelo menos 12 livros e, devido a esse mesmo objetivo, hoje trago 5 dos livros que li o ano passado. 

Seda de Alessandro Baricco

Felizmente há luar! de Luís de Sttau Monteiro

Acredito que também muitos de vós conheçam este livro, visto que é uma das leituras obrigatória no ensino secundário. Foi, juntamente com Os Maias, uma das minhas leituras preferidas no secundário, e que decidi rever no ano de 2019. Trata-se de uma peça de teatro escrita em 1961 como crítica social ao panorama português na altura, denunciando a injustiça e a opressão política do Estado Novo.  A obra faz então um paralelismo entre a época em que se passa 1817, retratanto a injustiça perante o General Gomes de Andrade que é sentenciado à morte injustamente por se opôr ao governo. Esta peça, apesar de escrita em 1961 foi censurada durante o período do Estado Novo e apenas levada a palco em 1978.

A Arte Subtil de Saber Dizer Que Se Foda de Mark Manson

Em 2019 após ver um video do Doctor Mike (um dos poucos canais de Youtube que sigo) resolvi seguir a sua sugestão de me obrigar a ler livros que nunca pensei ler na vida. Este livro, não foi um dos sugeridos pelo Doctor Mike, mas entra bem nessa categoria. Trata-se de um livro de "autoajuda" e nunca na vida pensei que um dia pudesse ler algo desta secção. Porém, num dia de verão onde fui passear com a M. por Lisboa ela decidiu parar para ir comprar este livro, que os seus amigos dos USA lhe tinham sugerido. Então, decidi acompanha-la na leitura e decidi, também, comprar este livro para o meu objetivo de "ler três livros que nunca pensaste ler na vida".  Ao contrário da ideia que eu tinha dos livros de "autoajuda", Mark escreve um estilo brutalmente honesto e sem floreados sobre a vida, isto é, não a pinta como sendo um conto-de-fadas onde tudo é cor-de-rosa e algodão doce. Pelo contrário, Mark tenta mostrar-nos que a vida não presta e que as coisas nunca correm como planeamos, mas que não é por isso que devemos desistir, devemos aprender a lidar com a vida e com as suas adversidades, conhecer os nossos limites, receios, falhas e defeitos, aceitá-los e para depois nos focarmos no que é realmente importante para nós.

A Todos Os Rapazes Que Já Amei de Jenny Han

A Todos Os Rapazes Que Já Amei foi um êxito da Netflix em 2018, baseado no livro com o mesmo nome. Após ver o filme fiquei, deveras, apaixonada por toda a história, clichés e romance do mesmo, tanto que decidi comprar o primeiro livro para ler. Livro esse que li na minha viagem em fevereiro de 2019 a Inglaterra onde fui fazer petsitting, e durou-me apenas as horinhas que tive no aeroporto e no avião. No fim de ler este livro, incapaz de parar esta leitura apaixonante, comprei os outros dois livros que devorei em apenas um dia cada um. A história conta-nos a vida de Lara Jean, uma romântica incurável, que, sempre que sofre de amor escreve uma carta, que guarda no seu quarto, como despedida desse seu grande amor. Um dia, descobre que as suas cartas foram enviadas e o pânico gera-se. Mal sabia ela que, pelo envio dessas cartas, iria de facto voltar a apaixonar-se por um dos seus antigos amores e que vão ser felizes.

O Símbolo Perdido de Dan Brown

Quem me conhece, sabe que Dan Brown é um dos meus autores preferidos, seja pela sua escrita como pela maneira que desenvolve as suas histórias ou até mesmo pela utilização de factos históricos bem precisos (todos os monumentos e factos históricos são, de facto, reais). Um dos meus livros preferidos é Inferno também do mesmo autor e O Símbolo Perdido não vem muito atrás. Fala principalmente sobre todo o miticismo que existe à volta da Maçonaria e de um crime que aconteceu numa das viagens do professor Robert Langdon, um simbologista de Harvard (devo admitir que irei ter a cadeira de Simbologia e Iconografia graças à paixão que tenho por esta persinagem).

Quais os vossos livros preferidos? Já leram algum dos que mencionei?

Edna Sofia ❤